terça-feira, 22 de julho de 2008

MÃE: A LINGUAGEM SUAVE DO AMOR



A natureza repete, programados somos. Seremos outros, mutantes, fustigados adiante. Hoje, após descermos das árvores, continuamos os mesmos quanto ao zelo com os filhos. Os casos contrários não cabem aqui. Valha-me Deus!

"Mom", já briguei por ti pela impaciência da tua mãe com teus cabelos (lindos!) e, depois por teres dormido num prato de sopa, tão exausta estavas. Adiante, fiz um pôster do teu ídolo, não mais eu, para que pudesse estender teus sonhos, novos horizontes. Tanta liberdade te concedi...

Já nos desgastamos muito, tua mãe e eu, pelos filhos, na trilha em que ainda desbastamos na ponta da flecha de cupido. As veredas existem, atalhos dos jovens. Olhar para trás, perder a conta certa dos rebentos, é a maior agonia dos pais. Lágrimas são pérolas nossas e que desabam de nossas janelas. Para conforto nosso, Deus é generoso e caminha sempre à nossa frente, facilitando o caminho árduo da família. No nosso caso, por bênção, a contagem só aumenta... Agora tens dois filhos e nós cinco. O primeiro teu é o sonho bom de todos. O segundo é a árvore do natal que se aproxima. Mães são poderosas, corajosas, firmes, valentes, lindas e capazes de fazer jorrar leite pelos filhos muito mais do que a “Bacia de Campos”. Melhor ainda, pois os corações são de baixa prospecção.
As fotos não revelam nada além do amor.
Cuida de tua mãe também.

Te amo.
Saúde.
Parabéns!

Crato (Ce), 26 de novembro de 2007
Dr. João Marni de Figueirêdo

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