Ô coisinha linda, dona da minha vida.
Adoro quando reivindicam teus cabelos, teu narizinho, tua boquinha... Olhando para ti, sem dizer nada, sei que só tens olhos para mim! Que todos façam juras de amor por ti. Que bom! Serei aquele sem afetação, porém, atento para que não tenhas preocupações maiores. Serei o blasfemo, por não confiar em anjos da guarda. Serei o mais feliz no jardim, rindo por tuas peripécias com as águas. Logo mais te levarei à escola, a pedido dos teus ocupados pais. Que dia!
Na transição abissal de tua vida, direi mentindo que tua música é linda e que adoro teus modelitos. Mais adiante, fingirei não ter visto que tua saia está ao contrário. Serei o ultimo a bater á tua porta quando fizeres de clausura o teu quarto. Pedirei docemente que dividas comigo tuas dores e direi também que sou teu avô, de mãos fortes além da fera, porém brandas para a chuva; que abras a porta para todos os teus amigos, que serão muitos.
Lembra-te de mim quando ouvires a música “Adiós Mariquita Linda” (adaptação):
“... bem vinda, coisinha da minha vida;
te adoro como nunca amei;
te adoro como nunca amei;
chega a mim,motivo da minha vida;
és o amor dos meus amores,
o perfume de mil flores,
a causa da minha alegria!..
a causa da minha alegria!..
Vozinho João Marni
(17º dia de Maria Alice)
(17º dia de Maria Alice)
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