Sabe-se como é difícil educar os filhos, ensinando-lhes boas maneiras, cultivando neles o gosto pelos estudos, a respeitar as instituições, tudo enfim de fundamento para suas ações. Investir lá no começo, na infância dos primeiros passos, quando antes de dormirem ou ao acordarem, até mesmo por ocasião de breve afastamento, ouvíamos deles aquele apelo bonito: “ a benção pai, a benção mãe”, e respondíamos com o maior carinho e amor: “Deus os abençoe!”
Não temos observado nos dias de hoje tal praxe. Lembro-me, tempos idos, inclusive de adultos ainda dirigindo-se assim, doce e respeitosamente a seus pais.
Devemos permitir aos filhos que caminhem por aí, sem olhos vendados, sem os passos vacilantes ou monitorados, pois só assim teremos desenvolvido neles a disciplina serena, a consciência de fazer o bem, encontrando felicidade no gesto do acerto. Deverão ser filhos de pais amorosos, participativos e vigilantes, nunca arrependidos por um puxão de orelhas ou uma lapadinha nas pernas dos infantes mais atrevidos ou desgarrados, o que certamente não terá sido em vão! ( melhor do que uma psicologia permissiva, não reflexiva).
Quem não se lembra daquele olhar de “quem-manda-aqui-sou-eu”, de nossos pais? Não havia os horrores de hoje e, nessa escala, nem pensar!
Não é necessário que sejamos espelho, pois somos falhos. Até porque espelhos não refletem a realidade de ninguém. É preciso, sim, que sejamos livres de culpas, vez que tentamos ensinar-lhes que o segredo pode estar no mergulho ao interior de cada um de nós, lá nos bosques da infância bem cuidada! Do contrário, incorreremos no erro de assumirmos seus desmantelos como sendo nossos, culpa nossa! Neste caso, o travesseiro será um tormento, na fase de nossas vidas em que gostaríamos muito de “viver nas nuvens”, tal a leveza e a felicidade pelo dever cumprido!
Crato (Ce), 24 de maio de 2007.
Dr. João Marni de Figueiredo
Devemos permitir aos filhos que caminhem por aí, sem olhos vendados, sem os passos vacilantes ou monitorados, pois só assim teremos desenvolvido neles a disciplina serena, a consciência de fazer o bem, encontrando felicidade no gesto do acerto. Deverão ser filhos de pais amorosos, participativos e vigilantes, nunca arrependidos por um puxão de orelhas ou uma lapadinha nas pernas dos infantes mais atrevidos ou desgarrados, o que certamente não terá sido em vão! ( melhor do que uma psicologia permissiva, não reflexiva).
Quem não se lembra daquele olhar de “quem-manda-aqui-sou-eu”, de nossos pais? Não havia os horrores de hoje e, nessa escala, nem pensar!
Não é necessário que sejamos espelho, pois somos falhos. Até porque espelhos não refletem a realidade de ninguém. É preciso, sim, que sejamos livres de culpas, vez que tentamos ensinar-lhes que o segredo pode estar no mergulho ao interior de cada um de nós, lá nos bosques da infância bem cuidada! Do contrário, incorreremos no erro de assumirmos seus desmantelos como sendo nossos, culpa nossa! Neste caso, o travesseiro será um tormento, na fase de nossas vidas em que gostaríamos muito de “viver nas nuvens”, tal a leveza e a felicidade pelo dever cumprido!
Crato (Ce), 24 de maio de 2007.
Dr. João Marni de Figueiredo
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