domingo, 21 de julho de 2013

Alessandro e Monalissa


       Quase sempre não acreditamos na natureza boa do homem. A prudência com que o recebemos, as perguntas que fazemos a nós mesmos sobre o visitante ou  sobre todos os que nos são apresentados; a busca que nossos olhos empreendem sobre algum vestígio de moralidade ou traços de humanismo no outro, tudo conspira contra o novo, aquele que de alguma maneira estaria a entrar no nosso universo pessoal. Esse zelo faz parte de todas as relações humanas – entre os outros animais, basta um cheiro diferente. Agora, imaginemos como ficam os pisca-alertas dos pais com relação a quem se aproxima dos filhos . Das filhas, então, as luzes acompanham-se de sons de carro de bombeiros! No final, eles resolvem tudo , sem olhar sequer para nós...
Mona, você que não é afeita a ditames que não venham do coração, você que ama porque acredita e entrega-se tal  criança, que sempre buscou a felicidade de forma incondicional, tem o apoio de Deus e da sua família, sempre. Querida filha, custa-me crer que aquela menininha resultasse num ser tão determinado nessa busca. Você é encantadora, indobrável, inquebrantável, e quase indomável! Amo-a.
E você Alessandro, que chegou-nos tão devagarinho, tão educado e carinhoso, trazido pelos braços do seu cunhado Leonardo, nosso caçula, arrebatou-nos. Escondeu-se atrás desses olhos semicerrados  ,quando pensávamos estar você a dormir! Trouxe-nos  seus pais ,Edson e Cecília, as suas duas irmãs  Bruna e Suzana,  agora também filhas nossas. O amor do Edson por Cecília e dela por êle encheu-nos os olhos e devolveu-nos a esperança. Quando soubemos da decisão de vocês unirem-se, confesso que chorei um rio, com a certeza de que parte dessa relação de amor de seus pais existe em cada gesto seu. Que Deus os abençoe. Felicidade.
Beijos
João Marni, Fátima e família.

Crato, 20 de Julho de 2013( dia de muita alegria)