quinta-feira, 30 de julho de 2009



Quando eu perceber que o fim se avizinha (futuro, primo do presente), recolher-me-ei ao leito, exigirei silêncio, lençóis brancos e cheirosos, uma janela pela qual deverão vagar meus olhos e por onde revelarei o que fiz de bom e de ruim. Não escreverei mais nada, acharei até os meus melhores amigos uns chatos, serei tolerante apenas com os meus netos, pois estes não irão interromper minha conversa com Deus.

João Marni de Figueiredo.

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