Mimar é estragar? Para os pais, isso não faz
sentido. Pelo menos em minha opinião. Preferimos correr o risco.
Nada nos conforta mais do que carregarmos os
filhos nos braços, a vida toda, se possível. Adiante, se acontecer o que não
esperávamos, poremos a culpa no mundo, já que o mesmo é regido pelo absurdo,
talvez por não e não repousar mais no ombro de ATLAS! E... “se restar como alívio apenas o choro,
que assim seja desde que não choremos sozinhos”, como apregoou a menina Anne Frank.
Tudo que pode piorar normalmente piora. Então o melhor tempo é o de hoje, que comporá
o amanhã. Deus nos concede o hoje em cada amanhecer. O futuro é obscuro, um
abismo.
São Paulo deixou escrito que todas as
circunstâncias da vida são para nosso bem – boas e ruins, alegres e tristes,
porque nos fortalecem. O que devemos deixar para os filhos é um legado que o
dinheiro não possa comprar, subvertendo-os e nos envergonhando. E esse legado
encontrar-se lá no passado e no presente, quando ainda os temos nos braços
entre beijos e palavras de carinho e incentivo.
É senso comum que andar na contramão é errado e
perigoso, porém pior mesmo, é quando os filhos desviam-se dos conselhos de pai
e mãe: pode ser uma viagem sem volta!
As oportunidades para honrarmos pai e mãe têm
tempo curto! Carpe Diem! (aproveitem o dia!)
10-08-2014
João Marni de Figueiredo
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